terça-feira, 12 de maio de 2009

Clarice Lispector

Pediram-me que desse mais uma oportunidade a Lispector com este livro. E estou sem palavras, é difícil falar de Lispector. Foi como se ela falasse comigo, me contasse uma história que podia ser a minha. Não consigo falar deste livro de outra forma, Lori podia ser eu e é só assim que consigo vê-la, sem distanciamento. É como uma bandeira de esperança e beleza. Cada palavra é uma flor. E uma certa dor, também. Leiam e sintam-na, não tentem entendê-la. Lispector, mais do que ler, saboreia-se.

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