terça-feira, 23 de novembro de 2010

O surrealismo português em apontamentos

  • 1942 - café Hermínius - fase dadaísta
  • 1944 - café Moderno
  • 1947 - café Mexicana
  • 1956 - café Gelo - fase Luiz Pacheco (Pacheco: "Dali não saiu revista, doutrina, escola que se aproveitasse. Então?! Havia, isso sim, um espaço de convívio em liberdade plena, feroz e mútua crítica.")
  • escola pouco definida - Cesariny tentou...
  • muita Poesia
  • produções colectivas
  • cadavre exquis
  • humor negro
  • absurdo
  • poesia plástica
  • imagens assentes na associação de realidades afastadas
  • transtornar a realidade para a transformar numa outra
  • importância do amor - amor louco, compulsivo, inconsciente
  • Ramos Rosa: "Por mais aleatórias e arbitrárias que sejam as imagens de um poema surrealista, não podemos negar que nelas se oculta ou se manifesta algo que não pode dar lugar a nenhuma especulação, algo que escapa a qualquer espécie de estruturação, algo que porventura é ilegível mas não inaudível, algo, em suma, informulável mas presente na vibração contínua da linguagem."
  • real liberdade de cada um consigo
  • escrita automática
  • colagem
  • inventário
  • fim do autor
  • poema visual
  • fim da ditadura da razão e dos valores burgueses como pátria, família, religião, trabalho e honra
  • ideias de bom gosto e decoro devem ser subvertidas
  • arte é feita por cidadãos comuns
  • Maurice Blanchot: "há nele uma força maravilhosa, uma juventude ébria e poderosa"

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