Uma noite de Dark Poetry e Dark Music, na Cossoul.
[O Dark
Chambers é uma proposta de exploração poética, literária e musical de
ambientes e temas sombrios, ocultos ou fantásticos. Faz-se do encontro
entre a poesia de autores como William Blake, com a sua corte de cores
escuras, e de música com afinidades com o dark folk ou o dark ambient. O
bar da Cossoul abre as hostilidades com leituras encenadas de poesia de
um dos mais sombrios franceses, Charles Baudelaire (por Rosa Azevedo),
de um quase desconhecido norte-americano adoptado por um casal
blavatskiano, Robert Duncan (por Ana Salomé) e do supremo vocalista de
Mão Morta, Adolfo Luxúria Canibal, com o seu livro 'Todas as Ruas do
Mundo' (editado pela Do lado esquerdo, 2013) (por André Carvalho).
Recebe também Peter Wood para um concerto de blues com ventos nocturnos.
Apareçam!]
21:30
Warm up
21:50
Baudelaire, por Rosa Azevedo
22:40
Robert Duncan, por Ana Salomé
23:00
Adolfo Luxúria Canibal, por André Carvalho
23:30
Concerto Peter Wood
Peter
Wood criou-se no Cacém. Com a imaginação inflamada pela guitarra
primitiva de John Fahey e Frank Ferreira, compõe música que cruza o
blues poeirento com o uivo saudoso do comboio inter-regional na noite
lúgubre do subúrbio. A guitarra acústica, sem mistura, domina o
repertório. Por vezes solta a voz invocar os ciprestes do Mississippi ou
os barqueiros do Volga.
Gregário, é por vezes avistado em
bandos, por exemplo, com Joana Guerra, com quem forma os Hidden Circus
dos Asimov. Segundo uma tradição antiga, chegou mesmo a ser Brainwashed
by Amalia. Traz música nova e histórias para contar (enquanto afina a
guitarra), bem como exemplares recentemente resgatados do cd-r de
estreia (2015), com capa linogravada pelo artista sobre desenho da traça
desconhecida.
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