quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Não resisto...

Há algumas formas fáceis de fazer com que eu compre um livro. Muitas até, e muitas delas já aqui foram referidas. Hoje li isto na LER:

No meu caso, mesmo conhecendo boa parte da escrita de Lydia, não recordo exactamente onde a li pela primeira vez. Sei que foi na Internet depois de um amigo escritor me ter dito, com aquela convicção que os amigos escritores costumam exibir: "Tu tens mesmo de ler Lydia Davis, ouviste? Tens que ler MESMO!" (as maiúsculas correspondem a um enfático crescendo). E eu fui ler.

José Mário Silva

Primeiro, gosto do José Mário Silva, muito. Depois relembrou-me os cursos de literatura no Intercultura quando aconselhava livros que gostava com a base científica que assenta em "Gosto tanto... ai... ai... é mesmo bom. Nem sei explicar muito bem... Têm de ler." Eram os livros mais lidos. E a Lydia Davis já a comprei! Aqui.

e não é que na Ler deste mês....

o Rui Ramos continua sem ter piadinha nenhuma? Nem o Carlos Vaz Marques lhe dá uma corzinha... Nem quando refere que a esquerda lhe provoca um "efeito de nojo" consegue arrepiar o mais fervoroso revolucionário.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Parafraseando Vera Vitorino

Adoro-te Bandini... Arturo Bandini.

(e nós gostamos tanto que gostem dos "nossos". viva o fante!)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Acabei a minha noite de ontem a discutir com um amigo que livro lhe ia eu emprestar, eu que nunca antes lhe emprestara um livro. Espinhosa missão.
Iniciámos um jogo que mais parecia aquele jogo dos miúdos, de que agora não me lembro o nome, onde íamos eliminando bonequinhos com perguntas tipo "usa chapéu?" ou "usa bigode"?
Então era assim:

É português? ("usa óculos?") click
É sul americano? ("é ruivo?") click
É mulher? ("é mulher?") click (esta é igual!)
É poesia? ("tem barba?") click

Bem, a diferença é que no jogo eliminamos os "nãos" e ele queria que eu eliminasse os "sins". Saiu de lá com uma mulher e um sul americano, seis meses de prazo para ler, uma promessa minha de ler um livro "dos dele", e alguma má vontade. Vamos lá ver quem ganha esta batalha. Duvido que seja eu. O preconceito é um adversário cheio de boas armas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

vale tão a pena espreitar...

eu vou espreitar o meu agora, em papel. Deixo-vos um cheirinho, um cheirinho só, de um livro que só de folhear vale a pena, como poderão ver aqui