O poema é quase sempre mais uma
construção (e, sendo assim, o meu acesso a ele não é imediato nem
espontâneo, tenho de aprender a desconstruí-lo), construção essa que
permite, a quem escreve, agir com as palavras, dar a ver e ouvir o mundo
de uma forma que a civilização e a razão sublimam ou recalcam; e a quem
lê, ter acesso, talvez mais profundo e luminoso, ao que está a
acontecer.
João Barrento
Geografia Imaterial
Documenta, 2014
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