Não faças Terrorismo Poético para outros artistas, fá-lo para pessoas que não perceberão que o que acabaste de fazer é arte. Hakim Bey
terça-feira, 15 de março de 2011
O único final feliz para uma história de amor é um acidente, de João Paulo Cuenca
Primeiro falei de fugida com o João Paulo Cuenca. Depois irresistivelmente comprei o livro. E irresistivelmente li-o. E como de todos os livros que gosto (muito) tenho sempre pouco a dizer. A história de amor que são muitas histórias de amor, ácidas, acutilantes e venenosas. Uma leitura poética que vive paredes meias com uma leitura seca, sem clichés, física e perturbadora. Um livro que é um equilíbrio de beleza. Uma história de amor com uma loira romena que convive com uma história de amor por uma boneca de silicone que também escreve e também ama. Como diz Cuenca o amor é uma construção não tem um guião que possamos seguir. Aqui não há dejá vu nem amor em estado puro. Há outra coisa, que nos prenche os espaços vazios da imaginação. Só por isso, Cuenca ganha muitos pontos.
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