Está a chegar o III Encontro Livreiro. Perdi o I com pena minha mas a experiência do II foi muito gigante para os meus metros quadrados como o são os livros.
Fui com a Vanda que eu não via há muito tempo e que é sempre "amiga dos livros", a primeira do dia.
Chegamos a Setúbal, à Culsete e vemos o Luís ao longe e um monte de gente à volta do Livreiro Velho, belo anfitrião de um encontro na sua não menos bela livraria. Depois de alguma conversa entramos ao som da música, uma surpresa para o Livreiro e depois algumas pessoas falam. De algumas pessoas passamos a muitas pessoas para depois passar a todas as pessoas. Todas passam pelo microfone. Algumas pensaram no que iam dizer, outras não, umas têm um discurso mais composto, outras mais comovido, outras riem-se, atiram provocações, repetem depoimentos, fazem perguntas. Depois bebe-se moscatel e a conversa dura até ser de noite, o Livreiro Velho conta histórias, compram-se livros. As pessoas encantam-se.
O Encontro Livreiro é assim porque é informal e hoje já se fazem poucos encontros informais sobre os livros. Porque lá não se espera nada de ninguém e as pessoas dão mais. O Encontro Livreiro é único na forma e no conteúdo. Foi lá que pela primeira vez ouvi alguém que não me conhecia falar deste blog. Foi lá que conheci muita gente que hoje está cada vez mais próxima. Foi lá que muitos de nós se juntaram em comunidade.
E está quase. É no último domingo de Março, vamo-nos juntar todos e oferecer boleias de Lisboa.
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